FÓRUM APRESENTA OTIMISMO NA RECUPERAÇÃO E
RETORNO DAS ATIVIDADES NO BRASIL
Foi realizada sexta-feira (12/6) a segunda
etapa do Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness Covid-19, uma realização da
Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a
Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME).
O evento tem a promoção da Associação
Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), e os apoios do vereador Rodrigo
Goulart, da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (SE-SP), Conselho
Regional de Educação Física de São Paulo (CREF4/SP), Sebrae SP, Fundação
Getúlio Vargas, Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São
Paulo (SINPEFESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo
(CRCSP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo (CAU/SP),
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira
dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Sindicato dos Clubes do Estado de São
Paulo (Sindi Clube), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP),
Sindicato das Entidades Desportivas do Estado de São Paulo (SEADESP), Fórum
Nacional dos Secretários Estaduais de Esportes, Associação Brasileira de
Secretários Municipais de Esportes e Lazer (ABSMEL), Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Academias (ACAD
Brasil) e da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo
(ACEESP).
Desta vez dividida em quatro painéis, a
segunda parte do evento foi feita totalmente online, com participações remotas
de figuras políticas, empresários e representantes de classes, para abordar a
temática voltada aos segmentos público e privado e terceiro setor diante do impacto
da pandemia na economia e no esporte do Brasil.
Na abertura do dia, a presidente da
Federação Paulista de Esportes & Fitness – FPEFIT, Marlene Gouveia, e o
presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte – ABRIESP, Maurício
Fernandez, receberam a companhia do chefe de gabinete da Secretaria Municipal
de Esportes e Lazer de São Paulo – SEME, André Luís Iera, e do secretário de
Esportes do Estado de São Paulo, Aildo Rodrigues Ferreira.
“Nesses tempos de turbulência econômica, é
importante termos soluções novas para problemas novos. Estamos de portas
abertas para a população, o empresário e toda a cadeia produtiva para
encontrarmos novos caminhos, para toda e qualquer e demanda”, discursou André
Luís Iera, que revelou que o município de São Paulo já tem um manual pronto com
recomendações para retomada dos eventos na capital.
Já o secretário estadual Aildo destacou o
retorno das atividades esportivas em três propostas: para o futebol, clubes
sociais esportivos e demais modalidades. “A volta do futebol é a que está mais
adiantada e foi encaminhado um protocoloa um Comitê de Contingência, formado
por profissionais de saúde, sobre com o retorno do Campeonato Paulista. Ao
mesmo comitê também foram encaminhados protocolos de reabertura dos clubes e a
retomada de outras modalidades esportivas, junto às suas respectivas
federações”, detalhou.
Painel 1 – As Entidades do Desporto e o
Impacto Econômico Covid-19
Mediado pelo ex-ministro do Esporte, Ricardo
Leyser, o primeiro painel do dia teve a participação do presidente do Comitê
Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, do presidente da Associação Brasileira
dos Secretários Municipais de Esportes e Lazer – ABSMEL, Humberto Panzetti, do
CEO dos Jogos Pan-Americanos Masters Rio-2020, Fabio Rodrigues Fleischhauer, da
advogada Kátia Dutra, do presidente da Recoma, Sérgio Schildt – ABRIESP, e do
diplomata do Ministério das Relações Exteriores, Rodrigo Papa.
Iniciando o tema, Ricardo Leyser afirmou que
após viver uma era de ouro, com a realização dos maiores eventos do mundo no
Brasil, o esporte perdeu protagonismo no país e precisou de uma reorganização.
Infelizmente, segundo ele, no meio dessa transição o mundo foi pego pela
pandemia, impactando todos os setores da sociedade.
“Uma parte significativa do financiamento
privado depende exponencialmente da participação e envolvimento das pessoas, o
que é inviável nesse momento, com a reclusão social e a redução das atividades
econômicas. Temos que encontrar os caminhos de retomada e as estratégias
devidas, necessitando entender todos os protocolos, baseados na ciência e em conhecimentos
técnicos. Um grande programa de modernização das estruturas esportivas é de
grande valia para a nossa retomada e alguns deles estão em gestação no governo
federal”, disse.
Jogos Tóquio-2020
Presidente do CPB, Andrew Parsons explicou
os obstáculos enfrentados pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para o ano que
vem. “Nunca na história os Jogos haviam sido adiados, somente cancelados.
Cancelamentos são mais graves, é preciso fazer a devolução dos recursos e uma
série de acertos, óbvio. Adiar, no entanto, é bem mais complicado. Você tem
vários fornecedores, vários órgãos envolvidos. O modelo da vila, por exemplo,
sempre envolve um agente privado, que depois vai vender os apartamentos, e
agora deverão entrar em acordos para entregá-los um ano depois. O acerto
econômico para manter as mesmas instalações esportivas, as vagas nos hotéis, muitas
vezes pode trazer perda de receita”, explicou.
Jogos Pan-Americanos Masters 2020
Remarcado para o fim de 2021, o evento que
acontecerá no Rio de Janeiro teve um impacto direto ainda mais relevante,
considerando que atletas de 25 a mais de 100 anos de idade podem participar, o
que engloba grande parte dos atletas no grupo de risco da Covid-19.
Segundo o CEO do comitê organizados dos
Jogos, Fabio Rodrigues Fleischhauer, além da questão da receita, a pandemia
impactou muito os patrocínios e ficou muito difícil de trazer empresas que
acreditam na proposta. “Como uma empresa que está sofrendo nas suas operações
vai apostar e investir num evento esportivo? Todo investimento público, no meio
disso tudo, também é suspenso. Então sem dinheiro fica impossível viabilizar um
evento”, lamentou.
Dessa forma, acredita que a saída deverá ser
a realização de jogos mais simples e enxutos num primeiro momento. “Como vamos
organizar isso? Precisamos mostrar que o esporte, a conexão com esse público, é
uma grande oportunidade para alavancar o nome da empresa e sair da crise de uma
melhor forma. É uma discussão que precisa ser fomentada”, finalizou.
Pensando pelo lado público, Humberto
Panzetti entende que falta de verba nas pastas esportivas também são um
empecilho para o desenvolvimento do setor. “Perante essa crise, os recursos
acabaram, e sabemos que política pública sem orçamento é apenas discurso
político. O que é mais preocupante é que não há dúvida que os recursos do
esporte serão ainda mais achatados. Precisamos buscar fontes de dinheiro para
fazer essa retomada. Precisamos pautar leis e projetos para que o esporte não
morra, seja no executivo ou no legislativo”, avaliou.
E as ONGs?
Especialista no terceiro setor, Kátia Dutra
tem uma preocupação especial com as organizações não-governamentais. Segundo
ela, os dados são não nada bons para o segmento: “para se ter ideia, 72% das
ONGs pararam suas atividades, sendo que a estimativa é que 58% delas encerrem suas
atividades. Até agora, 16,9% já encerraram. Somente por volta de 24% têm a
perspectiva de voltarem à normalidade após a pandemia.”
A necessidade de arrecadação para salvar
essas entidades é evidente, seja pelas Leis de Incentivo ou outras formas. “Há
uma expectativa de que as empresas, mesmo no sufoco, continuem pagando
impostos, o que salvaria essas ONGs. Nesse cenário, muitas organizações que
nunca trabalharam com isso vão precisar utilizar esses recursos”, acredita
advogada.
Painel 2 – Financiamento: Verbas Públicas e
Leis de Incentivo
Compuseram a mesa o vereador Rodrigo Goulart,
José Ricardo Rezende, do Sindi Clube, e Marco Aurelio Pegolo dos Santos, o Chuí,
representando a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo.
Responsável pela emenda parlamentar que
viabilizou o evento, Rodrigo Goulart apontou ter uma atenção especial para o
esporte e como é possível ajudar o setor. “Atualmente tenho trabalhado muito na
reabertura econômica no setor esportivo. Sabemos que temos uma dificuldade
muito grande, mas estamos discutindo o retorno de várias atividades,
principalmente esportes individuais, como o golfe, ou aqueles em que a
distância entre os participantes é segura, bem como o esporte a motor. Há uma
discussão entre o estado e a prefeitura para a reabertura dos espaços públicos
e privados, como os clubes e academias, e a retomada das atividades esportivas”,
revelou.
José Ricardo Rezende começou o seu discurso
falando sobre o primeiro programa de viabilização financeira do esporte
brasileiro: o Bolsa Atleta. “Foi o primeiro programa de destinação de recursos
na história do esporte dopaís, permitindo oferecer uma renda fixa a atletas que
não têm carteira assinada. Depois veio a Lei de Incentivo ao Esporte, que,
nesses 12 anos de existência, destinou mais de 12 bilhões de reais ao segmento.
Já no estado de São Paulo, a Lei Paulista permite captar recursos através da
renúncia do ICMS das empresas. Os recursos públicos para o esporte existem, e,
de certa forma, estavam funcionando bem, com as verbas sendo canalizadas, os
projetos sendo executados, e tudo isso foi interrompido abruptamente com o
impacto da pandemia. Nós temos que enfrentar o desafio de como utilizar esses
recursos a partir de agora”, alertou.
Chuí explicou um pouco mais sobre a LPIE e
ressaltou o impacto anual da lei na sociedade. “Precisamos construir um cenário
de retomada com mais consistência. A LPIE existe desde 2008, funcionando junto
ao terceiro setor na execução de projetos esportivos e paradesportivos, nas
áreas educacional, formação desportiva, rendimento, sociodesportivo,
participativa, gestão e desenvolvimento e infraestrutura. Aprovamos por ano de
220 a 250 projetos, impactando direta ou indiretamente 150 mil pessoas”,
observou.
Painel 3 – Novos Modelos de Gestão, Cases e
Oportunidades
A terceira mesa do dia teve uma apresentação
de Randy Zhang, representante da China National Sports Group, Antonio Caputo,
da Apex-Brasil, Rodrigo Papa, diplomata do Ministério das Relações Exteriores, José
Roberto Geraldine Junior, do CAU/SP, Ricardo Mesquita Muniz, do MCTIC, Pedro
Diniz Coelho de Souza, da ASBEA, e Alessandro Oliveira, da Soccer Grass.
No cenário da crise, Randy Zhang apresentou
dados sobre o impacto na economia chinesa. “2020 é um ano para sobreviver, e
não ganhar dinheiro, pois a situação foi muito grave na China. A taxa de
desemprego é de 20,5%, com 70 milhões de desempregados. Há, no entanto, 8,74
milhões de estudantes aptos para entrar no mercado”, mostrou.
Dentre os cases de inovação e tecnologia,
Zhang citou os e-sports, para o qual foi criada uma arena para crianças e
jovens, com uma tecnologia aplicada em vários centros esportivos chineses. Nelas,
todas as estruturas são automatizadas com scanner, câmeras de reconhecimento
facial, controle de energia, monitoramento, entre outras soluções. “Queremos
que o Brasil trabalhe com a China para desenvolver ainda mais ose-sports e
oportunidades tecnológicas”, disse.
Outra grande invenção chinesa é o Big Data System:
câmeras instaladas por todos os lados captando imagens de todos os jogadores em
quadra, produzindo, via 5G, informações para análises sobre o futuro do jogador
e suas características. Dessa forma, é possível aliar a tecnologia na formação
de atletas.
Soft Power brasileiro
Uma das ferramentas mais importantes para o
Brasil aumentar a presença e influência no mundo, aumentando os lucros em
vários lugares, o soft powernada mais é do que a utilização do esporte e da
arte para atrair negócios. Tendo isso em vista, Rodrigo Papa detalhou um
trabalho de exportação de treinadores brasileiros para a China.
“Dentre as oportunidades que podemos ter nos
países do Brics, a China é quem mais está demandando serviços com os
treinadores, principalmente do vôlei e vôlei de praia, entre outras
modalidades. Nossa tarefa no Itamaraty tem sido incentivar os técnicos
brasileiros a aproveitarem oportunidades de trabalho nesses países, podendo
aumentar suas rendas e mostrando sua expertise lá fora”, disse.
Ainda segundo ele, “nossas empresas hoje tem
uma grande expertise após os grandes eventos no Brasil e queremos levar isso
para fora, mostrando nosso potencial na construção de equipamentos esportivos
como arenas, ginásios e centros de treinamento.”
Cidades inteligentes
Ainda um projeto embrionário e visto somente
em países de primeiro mundo, as cidades inteligentes usam a tecnologia de
informação e comunicação (TICs) para proporcionar a melhoria de vida, a
melhoria na oferta de serviços públicos e a sustentabilidade, gerando riqueza,
conhecimento e bem-estar aos cidadãos.
Ricardo Mesquita Muniz, do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, apresentou o Plano Nacional Para
Cidades Inteligentes, mostrando exatamente como funcionam. Dentre as soluções
para as cidades, destacam-se o reconhecimento facial, câmeras de segurança
inteligentes, monitoramento de lavouras, gestão escolar, mobilidade urbana,
monitoramento de academias ao ar livre, ciclovias inteligentes, sensores de
qualidade do ar e da água, arenas sustentáveis e mobilidade urbana.
“É necessário nesse plano ter critérios bem
estabelecidos para sua implementação a fim de definir as cidades para projetos
pilotos, disponibilizar soluções padronizadas e interoperáveis aos municípios e
facilitar acesso a linhas de crédito. Como soluções do governo, poderá haver a
disponibilização de aplicativos e sistemas para essas cidades inteligentes, com
enfoque nas áreas de gestão pública municipal, saúde, educação, bem-estar,
segurança, entre outras”, explicou.
BuiltByBrazil
Criado pela ASBEA em parceria com a
Apex-Brasil, esse programa de internacionalização da arquitetura brasileira visa
inserir no mercado internacional profissionais brasileiros de arquitetura e
urbanismo, construindo um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma cultura
exportadora para o segmento.
Segundo Pedro Diniz Coelho de Souza, o
programa permite soluções integradas. “Com o apoio do governo, dos conselhos e
entidades, as empresas podem ter um respaldo maior e muitas oportunidades,
invés de tentarem sozinhas a exportação de seus serviços, negociando de forma
direta com outros países”, salientou.
Painel 5 – Normatizações
No último painel do dia, participaram Alessandro
Oliveira, da Soccer Grass, Ricardo Leyser, Camila Patrício, do Sebrae SP, e Marcus
Ferrentini Sampaio, da FGV Projetos. O tema da mesa foi a normatização de
regras para produtos esportivos, visando priorizar a qualidade e segurança das
pessoas.
Experiente no segmento de grama sintética, Alessandro
Oliveira afirmou que a produção desse material tem variedades de A a Z, com
fios nacionais e importados. Essa enorme quantidade de fornecedores, segundo
ele, não permite a certificação de qualidade do produto. “80% das licitações
que vemos hoje, quem ganha usa o material mais barato. A ideia é criar um
padrão de dois ou três tipos de produtos de qualidade e entender quais são os
laudos para testagemda qualidade e resistência do fio. Ter um equipamento com
resistência a UV é primordial”, explicou.
Ele ressalta que é necessário criar
ferramentas que os órgãos responsáveis pelos editais consigam contratar com
segurança, sem deixar, claro de haver uma concorrência nivelada. “É preciso ter
cuidado com a saúde do usuário, pois há muitos lugares em que a grama ou piso
do campo de futebol não é própria para essa prática, o que acaba causando
lesões e acidentes”, afirmou.
Diante desse cenário, Camila Patrício
colocou em discussão um problema muito visto nas análises de projetos que acaba
tendo interferência direta na escolha por materiais de baixa qualidade. “Existe
uma rotatividade muito grande dos gestores técnicos que abrem os editais, que
muitas vezes não tiveram um treinamento. Assim, acabam se baseando em editais
anteriores, mantendo os padrões de compras, como se o que deu certo antes (ou
não) continuasse fazendo sentido agora”, disse.
Para combater isso, entrou em vigor em maio
de 2020 uma obrigatoriedade para que todos os órgãos públicos, antes de
contratarem produtos e serviços, façam um Estudo Técnico Preliminar (ETP) para
aquisições públicas, aumentando a transparência e a gestão mais responsável e sustentável
no processo de compra. “Deverá ser observado a partir de procedimentos num
manual de compras no portal do governo federal. É necessário apresentar a
descrição da contratação e a especificação técnica”, acrescentou Camila.
Para Ricardo Leyser, com a falta de recursos
atual, não se pode dar ao luxo de contratar equipamentos que não se enquadrem
dentro da melhor qualidade. “É necessária uma normatização técnica para os
materiais esportivos. É necessário ter essa certificação local para cada tipo de
utilização, seja uso social ou de rendimento. Precisamos refletir sobre o que é
mais barato: aquilo que custou menos e dura muito pouco ou aquilo que custou um
pouco mais, mas tem uma durabilidade muito maior?”, sugeriu.
Finalizando o tema, Marcus Ferrentini
Sampaio afirmou que durante muitos anos o Ministério do Esporte teve uma base
de referência de preços, com cerca de 8.500 produtos, e era muito difícil
encontrar um padrão de qualidade e estabelecer um preço médio desse produto
devido às várias especificações. “É necessário definir um padrão de
especificação para que haja a garantia de qualidade e níveis de aquisição. No
alto rendimento já são bem definidas as especificações feitas pelos órgãos de
cada modalidade, e a gente precisa fazer isso para outros níveis, seja o
esporte escolar, social e outros”, finalizou.
O
Fórum Impacto Econômico no Esporte e Fitness Covid - 19 termina nesta
sexta-feira (19/06) com o terceiro dia de evento, a partir das 9h00. Serão três
painéis: “Situação do Setor Produtivo”, “Inovação e Cases de Sucesso” e “Varejo,
Distribuição e Exportação”.
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