quarta-feira, 24 de junho de 2020


REINVENTANDO AÇÕES
ESPORTIVAS E CULTURAIS

Estamos iniciando um mundo novo. As mudanças que vão ocorrer no comportamento das pessoas, da indústria, do comércio e entidades, estão a exigir ações diferenciadas das realizadas até agora e, neste primeiro momento, em sistema ONLINE.
Há 16 anos temos realizado atividades físicas para grandes grupos de interessados nas unidades do SESC.

Essas mesmas atividades e muitas outras serão realizadas agora em diversos formatos, pela SIMON EVENTOS ONLINE – CLAUDIO K VÍDEOS E EVENTOS, especializada em cursos e vídeos online, nosso novo departamento associado a uma das maiores produtoras do Brasil, de reconhecida qualidade internacional.

Nessa nova organização as nossas atividades serão enormemente ampliadas e expandidas para diversas áreas culturais, primando sempre pela excelência da qualidade visual e dos agentes envolvidos. Como sempre só trabalhamos com atletas internacionais campeões brasileiros, sul-americanos e mundiais. E assim ocorrerá em todos os outros novos segmentos.

Em diversas ações o ensino poderá ser ministrado pelos Professores do SESC, como valorização profissional.

Aqui segue um roteiro inicial do formato de algumas ações ONLINE, com possibilidade de adequação ao melhor interesse e objetivos do cliente.
I - ESPORTES

Objetivo
Capacitar em linguagem comunicativa atraente e alegre os interessados de forma que assimilem o produto e se sintam recompensados pela atividade.
Público alvo – Todas as faixas de idade
Aulas em capítulos. História, campeões.
Cursos
Palestras

Torneios e-Sports. Poderão levar o nome SESC, com medalhas ao campeão e vice.

Modalidades
e-Sports diversos (X-Box One, Copa Play 4), Golfe, Skate, Bike, Patins, Futebol Freestyle, Beach Tennis, Xadrez, Dominó, Aeróbica, Cricket, Tiro com Arco, Tênis, Futebol de Botão, Wrestling / Luta Greco-Romana, Jiu Jitsu, Boliche, Malha,  Pião, Iôiô, Natação, Atletismo, Vôlei, Basquete, Cordas (danças e acrobacias) modalidades Double Dutch e Jump Rose, Bilhar, Dardo, Futebol Gulliver, Pebolim, Parede de Alpinismo,Taco, Brincadeiras de crianças (bambolê, passa anel, fone de lata, pular corda, cabo de guerra familiar etc), Slack Line.
Esportes Adaptados. Bocha, basquete, vôlei, bike.

Conteúdo programático:
História e técnica do esporte. Vídeos com atletas campeões. Treinamento ricamente ilustrado com artes que possibilitam o aprendizado do interessado at home.

Duração
60 Minutos cada capítulo
II – ARTES

Objetivo
Promover intercâmbio cultural, contribuindo para fortalecer nas pessoas o interesse por artes.

Teatro
Peças completas / monólogos.
Formação de artistas. Visual físico, gestual, empostação de voz, caracterização dopersonagem, humorista, dramaturgo.
Como escrever uma história. Roteiro. Monólogo. Criação de personagens. Vestimentas. Diálogos. Cenário.

Entretenimento
Guitar Hero, Simon Okê, Instrumentos musicais (violão, viola, pandeiro, bateria, canto).
Cubo Mágico (ensino). Garoto prodígio tem 16 anos.
Como formar um Coral.
Caricaturas, Super Heróis, Personagens para Desenhos, Lápis de Cor, Giz de Cera, Lápiz 8B e 6B, Bico de Pena, Pinturas Digitais. Ensino do processo criativo.
Pintura cubista. Como criar imagens agradáveis com figuras geométricas. Como criar cores especiais. Tintas e pincéis indicados.
Ufologia
Contação de História
Musicoterapia
Circo

Shows
Shows completos em diversos ritmos
Artistas e Covers Bee Gees, Madonna, Queen, Pearl Jam, Elvis Presley
DJ – ensino e seleção musical
Ilusionismo, Mágicas para fazer em casa com a família
III – CULINÁRIA

Objetivo
Ações de saúde para a família

Alimentação
Nutrição. Faça a comida balanceada do SESC em casa. Por Nutricionista do SESC.
Como conservar alimentos
Curso de Chef Vegano
Como fazer horta em casa

IV – TURISMO CONHECENDO O BRASIL

Objetivo
Ativar a história de cidades e da natureza.

Cidade - Natureza
Sua cidade – Levantamento histórico e cultural
Cidades históricas
Natureza. Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, Amazônia, Fáuna. Flora, Abrolhos, Porto Seguro.
Conhecendo as unidades do SESC
V – FÓRUM E WORKSHOP

Objetivo
Ações com experts em diversos segmentos. Participação direta do interessado.
Economia
Esportes
StartUps
VI - CUIDANDO DO CORPO
Objetivo
Ganhar saúde com orientação pessoal. Proteção e Direitos.

Treinamento dirigido
Personal Trainer
Defesa Pessoal da Mulher
VII - NOVOS PROJETOS

Objetivo
Atender propostas de interesse do cliente. Projetos personalizados específicos serão perfeitamente possíveis de serem desenvolvidos, como sempre fizemos nas atividades realizadas nesses 16 anos de SESC.
A coordenação e desenvolvimento das sugestões serão da Simon Eventos, devidamente aprovados pelo cliente.

terça-feira, 23 de junho de 2020

APÓS TRÊS ETAPAS, FÓRUM SOBRE IMPACTO ECONÔMICO DA PANDEMIA NO ESPORTE ENCERRA DEIXANDO BOAS PERSPECTIVAS

Foi realizada dia 19 de junho a terceira e última etapa do Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness Covid-19, uma realização da Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME).

O evento teve a promoção da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), e os apoios do vereador Rodrigo Goulart,  Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (SE-SP), Conselho Regional de Educação Física de São Paulo (CREF4/SP), Sebrae SP, Fundação Getúlio Vargas, Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo (SINPEFESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo (CAU/SP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi Clube), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato das Entidades Desportivas do Estado de São Paulo (SEADESP), Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esportes, Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esportes e Lazer (ABSMEL), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil) e da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP).

Dividido em três datas, 5, 12 e 19 de junho, o evento foi realizado de maneira virtual, com a participação em vídeo de todos os palestrantes envolvidos, diretamente de suas casas e escritórios, respeitando assim o distanciamento mínimo exigido durante a pandemia para a segurança da saúde das pessoas. Esse elenco foi composto por figuras políticas, empresários, representantes de classes, profissionais da Educação Física, entre outros componentes da cadeira produtiva do esporte, que abordaram temas voltados à retomada das atividades esportivas no Brasil e o cenário completo durante e pós-crise.

Como ficou claro no discurso do chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, André Luís Iera, a capital paulista já tem um manual pronto com recomendações para a retomada de eventos e atividades, demonstrando otimismo quanto à reabertura de estabelecimentos e negócios. “Nesses tempos de turbulência econômica, é importante termos soluções novas para problemas novos. Estamos de portas abertas para a população, o empresário e toda a cadeia produtiva para encontrarmos novos caminhos, para toda e qualquer e demanda”, discursou.

Responsável pela emenda que viabilizou o evento, o vereador Rodrigo Goulart afirmou que essa a pandemia trará consequências muito impactantes na economia, mas destacou a importância do esporte para contribuir numa crise sanitária como essa. “O esporte é um promotor da saúde, e é fundamental discutirmos isso, o panorama, quando todos os espaços estão fechados. Temos que discutir com o Estado como alcançar as fases de flexibilização e retomada das atividades, bem como seremos no futuro, e nos prepararmos da melhor maneira possível para isso”, alertou.

Os painéis
Ao longo das três etapas do fórum, os temas foram divididos em 14 mesas abordando os seguintes assuntos: “O Impacto Econômico no Brasil e no Mundo: Situação Atual e Perspectivas”, “Perspectivas Financeiras e Tributárias do Impacto da Covid-19”, “Perspectivas Trabalhistas”, “Perspectivas Econômicas”, “Oportunidades e Riscos do Mercado Esporte Fitness”, “O Contexto Global das Academias”, “As Entidades do Desporto e o Impacto Econômico Covid-19”, “Financiamento: Verbas Públicas e Leis de Incentivo”, “Novos Modelos de Gestão, Cases e Oportunidades”, “Normatizações”, “Setor Produtivo Esportivo, Pesquisa e Exportação”, “Inovação e Exportação” e “Varejo, Distribuição e Normalização”.

A mensagem final do Fórum foi de bastante otimismo em relação à reabertura de academias e a retomada da produção de alguns setores da indústria, afetados pela crise, nos próximos meses. Outros, no entanto, tiveram uma crescente, como os aplicativos fitness e a indústria de equipamentos de academia, aproveitando-se da alta procura por treinos caseiros durante a quarentena. É evidente que parte da cadeia produtiva terá menos ou mais dificuldades em relação a outras, mas o objetivo comum a partir de agora é tentar dar início ao “novo normal” o quanto antes possível e com segurança.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

TERCEIRA E ÚLTIMA ETAPA DO FÓRUM IMPACTO ECONÔMICO NO ESPORTE FITNESS COVID-19 ACONTECE NESTA SEXTA (19/06)

Nesta sexta-feira acontecerá a etapa final do Fórum Impacto Econômico no Esporte e Fitness Covid – 19, evento de grande sucesso realizado pela Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME), promoção da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), apoio do vereador Rodrigo Goulart e diversas entidades.



Serão três painéis: “Situação do Setor Produtivo”, “Inovação e Cases de Sucesso” e “Varejo, Distribuição e Exportação”, a partir das 9h00, com as importantes participações de palestrantes da FGV Projetos, Apex, ABDI, Sebrae, ISPO, ABSMEL, ABRIESP, Penalty, Ministério do Esporte entre outros.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas até quinta-feira às 18h00 através do site: https://www.impactoeconomicoesportecovid19.com/

Informações: (11) 95993-6999

E-mail: secretaria.forumieec19@gmail.com

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FÓRUM APRESENTA OTIMISMO NA RECUPERAÇÃO E 

RETORNO DAS ATIVIDADES NO BRASIL

Foi realizada sexta-feira (12/6) a segunda etapa do Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness Covid-19, uma realização da Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME).



O evento tem a promoção da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), e os apoios do vereador Rodrigo Goulart, da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (SE-SP), Conselho Regional de Educação Física de São Paulo (CREF4/SP), Sebrae SP, Fundação Getúlio Vargas, Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo (SINPEFESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo (CAU/SP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi Clube), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato das Entidades Desportivas do Estado de São Paulo (SEADESP), Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esportes, Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esportes e Lazer (ABSMEL), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil) e da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP).

Desta vez dividida em quatro painéis, a segunda parte do evento foi feita totalmente online, com participações remotas de figuras políticas, empresários e representantes de classes, para abordar a temática voltada aos segmentos público e privado e terceiro setor diante do impacto da pandemia na economia e no esporte do Brasil.

Na abertura do dia, a presidente da Federação Paulista de Esportes & Fitness – FPEFIT, Marlene Gouveia, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte – ABRIESP, Maurício Fernandez, receberam a companhia do chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo – SEME, André Luís Iera, e do secretário de Esportes do Estado de São Paulo, Aildo Rodrigues Ferreira.

“Nesses tempos de turbulência econômica, é importante termos soluções novas para problemas novos. Estamos de portas abertas para a população, o empresário e toda a cadeia produtiva para encontrarmos novos caminhos, para toda e qualquer e demanda”, discursou André Luís Iera, que revelou que o município de São Paulo já tem um manual pronto com recomendações para retomada dos eventos na capital.

Já o secretário estadual Aildo destacou o retorno das atividades esportivas em três propostas: para o futebol, clubes sociais esportivos e demais modalidades. “A volta do futebol é a que está mais adiantada e foi encaminhado um protocoloa um Comitê de Contingência, formado por profissionais de saúde, sobre com o retorno do Campeonato Paulista. Ao mesmo comitê também foram encaminhados protocolos de reabertura dos clubes e a retomada de outras modalidades esportivas, junto às suas respectivas federações”, detalhou.

Painel 1 – As Entidades do Desporto e o Impacto Econômico Covid-19
Mediado pelo ex-ministro do Esporte, Ricardo Leyser, o primeiro painel do dia teve a participação do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, do presidente da Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Esportes e Lazer – ABSMEL, Humberto Panzetti, do CEO dos Jogos Pan-Americanos Masters Rio-2020, Fabio Rodrigues Fleischhauer, da advogada Kátia Dutra, do presidente da Recoma, Sérgio Schildt – ABRIESP, e do diplomata do Ministério das Relações Exteriores, Rodrigo Papa.

Iniciando o tema, Ricardo Leyser afirmou que após viver uma era de ouro, com a realização dos maiores eventos do mundo no Brasil, o esporte perdeu protagonismo no país e precisou de uma reorganização. Infelizmente, segundo ele, no meio dessa transição o mundo foi pego pela pandemia, impactando todos os setores da sociedade.

“Uma parte significativa do financiamento privado depende exponencialmente da participação e envolvimento das pessoas, o que é inviável nesse momento, com a reclusão social e a redução das atividades econômicas. Temos que encontrar os caminhos de retomada e as estratégias devidas, necessitando entender todos os protocolos, baseados na ciência e em conhecimentos técnicos. Um grande programa de modernização das estruturas esportivas é de grande valia para a nossa retomada e alguns deles estão em gestação no governo federal”, disse.

Jogos Tóquio-2020
Presidente do CPB, Andrew Parsons explicou os obstáculos enfrentados pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para o ano que vem. “Nunca na história os Jogos haviam sido adiados, somente cancelados. Cancelamentos são mais graves, é preciso fazer a devolução dos recursos e uma série de acertos, óbvio. Adiar, no entanto, é bem mais complicado. Você tem vários fornecedores, vários órgãos envolvidos. O modelo da vila, por exemplo, sempre envolve um agente privado, que depois vai vender os apartamentos, e agora deverão entrar em acordos para entregá-los um ano depois. O acerto econômico para manter as mesmas instalações esportivas, as vagas nos hotéis, muitas vezes pode trazer perda de receita”, explicou.

Jogos Pan-Americanos Masters 2020
Remarcado para o fim de 2021, o evento que acontecerá no Rio de Janeiro teve um impacto direto ainda mais relevante, considerando que atletas de 25 a mais de 100 anos de idade podem participar, o que engloba grande parte dos atletas no grupo de risco da Covid-19.

Segundo o CEO do comitê organizados dos Jogos, Fabio Rodrigues Fleischhauer, além da questão da receita, a pandemia impactou muito os patrocínios e ficou muito difícil de trazer empresas que acreditam na proposta. “Como uma empresa que está sofrendo nas suas operações vai apostar e investir num evento esportivo? Todo investimento público, no meio disso tudo, também é suspenso. Então sem dinheiro fica impossível viabilizar um evento”, lamentou.

Dessa forma, acredita que a saída deverá ser a realização de jogos mais simples e enxutos num primeiro momento. “Como vamos organizar isso? Precisamos mostrar que o esporte, a conexão com esse público, é uma grande oportunidade para alavancar o nome da empresa e sair da crise de uma melhor forma. É uma discussão que precisa ser fomentada”, finalizou.

Pensando pelo lado público, Humberto Panzetti entende que falta de verba nas pastas esportivas também são um empecilho para o desenvolvimento do setor. “Perante essa crise, os recursos acabaram, e sabemos que política pública sem orçamento é apenas discurso político. O que é mais preocupante é que não há dúvida que os recursos do esporte serão ainda mais achatados. Precisamos buscar fontes de dinheiro para fazer essa retomada. Precisamos pautar leis e projetos para que o esporte não morra, seja no executivo ou no legislativo”, avaliou.

E as ONGs?
Especialista no terceiro setor, Kátia Dutra tem uma preocupação especial com as organizações não-governamentais. Segundo ela, os dados são não nada bons para o segmento: “para se ter ideia, 72% das ONGs pararam suas atividades, sendo que a estimativa é que 58% delas encerrem suas atividades. Até agora, 16,9% já encerraram. Somente por volta de 24% têm a perspectiva de voltarem à normalidade após a pandemia.”

A necessidade de arrecadação para salvar essas entidades é evidente, seja pelas Leis de Incentivo ou outras formas. “Há uma expectativa de que as empresas, mesmo no sufoco, continuem pagando impostos, o que salvaria essas ONGs. Nesse cenário, muitas organizações que nunca trabalharam com isso vão precisar utilizar esses recursos”, acredita advogada.

Painel 2 – Financiamento: Verbas Públicas e Leis de Incentivo
Compuseram a mesa o vereador Rodrigo Goulart, José Ricardo Rezende, do Sindi Clube, e Marco Aurelio Pegolo dos Santos, o Chuí, representando a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo.

Responsável pela emenda parlamentar que viabilizou o evento, Rodrigo Goulart apontou ter uma atenção especial para o esporte e como é possível ajudar o setor. “Atualmente tenho trabalhado muito na reabertura econômica no setor esportivo. Sabemos que temos uma dificuldade muito grande, mas estamos discutindo o retorno de várias atividades, principalmente esportes individuais, como o golfe, ou aqueles em que a distância entre os participantes é segura, bem como o esporte a motor. Há uma discussão entre o estado e a prefeitura para a reabertura dos espaços públicos e privados, como os clubes e academias, e a retomada das atividades esportivas”, revelou.

José Ricardo Rezende começou o seu discurso falando sobre o primeiro programa de viabilização financeira do esporte brasileiro: o Bolsa Atleta. “Foi o primeiro programa de destinação de recursos na história do esporte dopaís, permitindo oferecer uma renda fixa a atletas que não têm carteira assinada. Depois veio a Lei de Incentivo ao Esporte, que, nesses 12 anos de existência, destinou mais de 12 bilhões de reais ao segmento. Já no estado de São Paulo, a Lei Paulista permite captar recursos através da renúncia do ICMS das empresas. Os recursos públicos para o esporte existem, e, de certa forma, estavam funcionando bem, com as verbas sendo canalizadas, os projetos sendo executados, e tudo isso foi interrompido abruptamente com o impacto da pandemia. Nós temos que enfrentar o desafio de como utilizar esses recursos a partir de agora”, alertou.

Chuí explicou um pouco mais sobre a LPIE e ressaltou o impacto anual da lei na sociedade. “Precisamos construir um cenário de retomada com mais consistência. A LPIE existe desde 2008, funcionando junto ao terceiro setor na execução de projetos esportivos e paradesportivos, nas áreas educacional, formação desportiva, rendimento, sociodesportivo, participativa, gestão e desenvolvimento e infraestrutura. Aprovamos por ano de 220 a 250 projetos, impactando direta ou indiretamente 150 mil pessoas”, observou.

Painel 3 – Novos Modelos de Gestão, Cases e Oportunidades
A terceira mesa do dia teve uma apresentação de Randy Zhang, representante da China National Sports Group, Antonio Caputo, da Apex-Brasil, Rodrigo Papa, diplomata do Ministério das Relações Exteriores, José Roberto Geraldine Junior, do CAU/SP, Ricardo Mesquita Muniz, do MCTIC, Pedro Diniz Coelho de Souza, da ASBEA, e Alessandro Oliveira, da Soccer Grass.

No cenário da crise, Randy Zhang apresentou dados sobre o impacto na economia chinesa. “2020 é um ano para sobreviver, e não ganhar dinheiro, pois a situação foi muito grave na China. A taxa de desemprego é de 20,5%, com 70 milhões de desempregados. Há, no entanto, 8,74 milhões de estudantes aptos para entrar no mercado”, mostrou.

Dentre os cases de inovação e tecnologia, Zhang citou os e-sports, para o qual foi criada uma arena para crianças e jovens, com uma tecnologia aplicada em vários centros esportivos chineses. Nelas, todas as estruturas são automatizadas com scanner, câmeras de reconhecimento facial, controle de energia, monitoramento, entre outras soluções. “Queremos que o Brasil trabalhe com a China para desenvolver ainda mais ose-sports e oportunidades tecnológicas”, disse.

Outra grande invenção chinesa é o Big Data System: câmeras instaladas por todos os lados captando imagens de todos os jogadores em quadra, produzindo, via 5G, informações para análises sobre o futuro do jogador e suas características. Dessa forma, é possível aliar a tecnologia na formação de atletas.

Soft Power brasileiro
Uma das ferramentas mais importantes para o Brasil aumentar a presença e influência no mundo, aumentando os lucros em vários lugares, o soft powernada mais é do que a utilização do esporte e da arte para atrair negócios. Tendo isso em vista, Rodrigo Papa detalhou um trabalho de exportação de treinadores brasileiros para a China.

“Dentre as oportunidades que podemos ter nos países do Brics, a China é quem mais está demandando serviços com os treinadores, principalmente do vôlei e vôlei de praia, entre outras modalidades. Nossa tarefa no Itamaraty tem sido incentivar os técnicos brasileiros a aproveitarem oportunidades de trabalho nesses países, podendo aumentar suas rendas e mostrando sua expertise lá fora”, disse.
Ainda segundo ele, “nossas empresas hoje tem uma grande expertise após os grandes eventos no Brasil e queremos levar isso para fora, mostrando nosso potencial na construção de equipamentos esportivos como arenas, ginásios e centros de treinamento.”

Cidades inteligentes
Ainda um projeto embrionário e visto somente em países de primeiro mundo, as cidades inteligentes usam a tecnologia de informação e comunicação (TICs) para proporcionar a melhoria de vida, a melhoria na oferta de serviços públicos e a sustentabilidade, gerando riqueza, conhecimento e bem-estar aos cidadãos.

Ricardo Mesquita Muniz, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, apresentou o Plano Nacional Para Cidades Inteligentes, mostrando exatamente como funcionam. Dentre as soluções para as cidades, destacam-se o reconhecimento facial, câmeras de segurança inteligentes, monitoramento de lavouras, gestão escolar, mobilidade urbana, monitoramento de academias ao ar livre, ciclovias inteligentes, sensores de qualidade do ar e da água, arenas sustentáveis e mobilidade urbana.

“É necessário nesse plano ter critérios bem estabelecidos para sua implementação a fim de definir as cidades para projetos pilotos, disponibilizar soluções padronizadas e interoperáveis aos municípios e facilitar acesso a linhas de crédito. Como soluções do governo, poderá haver a disponibilização de aplicativos e sistemas para essas cidades inteligentes, com enfoque nas áreas de gestão pública municipal, saúde, educação, bem-estar, segurança, entre outras”, explicou.

BuiltByBrazil
Criado pela ASBEA em parceria com a Apex-Brasil, esse programa de internacionalização da arquitetura brasileira visa inserir no mercado internacional profissionais brasileiros de arquitetura e urbanismo, construindo um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma cultura exportadora para o segmento.

Segundo Pedro Diniz Coelho de Souza, o programa permite soluções integradas. “Com o apoio do governo, dos conselhos e entidades, as empresas podem ter um respaldo maior e muitas oportunidades, invés de tentarem sozinhas a exportação de seus serviços, negociando de forma direta com outros países”, salientou.



Painel 5 – Normatizações
No último painel do dia, participaram Alessandro Oliveira, da Soccer Grass, Ricardo Leyser, Camila Patrício, do Sebrae SP, e Marcus Ferrentini Sampaio, da FGV Projetos. O tema da mesa foi a normatização de regras para produtos esportivos, visando priorizar a qualidade e segurança das pessoas.

Experiente no segmento de grama sintética, Alessandro Oliveira afirmou que a produção desse material tem variedades de A a Z, com fios nacionais e importados. Essa enorme quantidade de fornecedores, segundo ele, não permite a certificação de qualidade do produto. “80% das licitações que vemos hoje, quem ganha usa o material mais barato. A ideia é criar um padrão de dois ou três tipos de produtos de qualidade e entender quais são os laudos para testagemda qualidade e resistência do fio. Ter um equipamento com resistência a UV é primordial”, explicou.

Ele ressalta que é necessário criar ferramentas que os órgãos responsáveis pelos editais consigam contratar com segurança, sem deixar, claro de haver uma concorrência nivelada. “É preciso ter cuidado com a saúde do usuário, pois há muitos lugares em que a grama ou piso do campo de futebol não é própria para essa prática, o que acaba causando lesões e acidentes”, afirmou.

Diante desse cenário, Camila Patrício colocou em discussão um problema muito visto nas análises de projetos que acaba tendo interferência direta na escolha por materiais de baixa qualidade. “Existe uma rotatividade muito grande dos gestores técnicos que abrem os editais, que muitas vezes não tiveram um treinamento. Assim, acabam se baseando em editais anteriores, mantendo os padrões de compras, como se o que deu certo antes (ou não) continuasse fazendo sentido agora”, disse.

Para combater isso, entrou em vigor em maio de 2020 uma obrigatoriedade para que todos os órgãos públicos, antes de contratarem produtos e serviços, façam um Estudo Técnico Preliminar (ETP) para aquisições públicas, aumentando a transparência e a gestão mais responsável e sustentável no processo de compra. “Deverá ser observado a partir de procedimentos num manual de compras no portal do governo federal. É necessário apresentar a descrição da contratação e a especificação técnica”, acrescentou Camila.

Para Ricardo Leyser, com a falta de recursos atual, não se pode dar ao luxo de contratar equipamentos que não se enquadrem dentro da melhor qualidade. “É necessária uma normatização técnica para os materiais esportivos. É necessário ter essa certificação local para cada tipo de utilização, seja uso social ou de rendimento. Precisamos refletir sobre o que é mais barato: aquilo que custou menos e dura muito pouco ou aquilo que custou um pouco mais, mas tem uma durabilidade muito maior?”, sugeriu.

Finalizando o tema, Marcus Ferrentini Sampaio afirmou que durante muitos anos o Ministério do Esporte teve uma base de referência de preços, com cerca de 8.500 produtos, e era muito difícil encontrar um padrão de qualidade e estabelecer um preço médio desse produto devido às várias especificações. “É necessário definir um padrão de especificação para que haja a garantia de qualidade e níveis de aquisição. No alto rendimento já são bem definidas as especificações feitas pelos órgãos de cada modalidade, e a gente precisa fazer isso para outros níveis, seja o esporte escolar, social e outros”, finalizou.

O Fórum Impacto Econômico no Esporte e Fitness Covid - 19 termina nesta sexta-feira (19/06) com o terceiro dia de evento, a partir das 9h00. Serão três painéis: “Situação do Setor Produtivo”, “Inovação e Cases de Sucesso” e “Varejo, Distribuição e Exportação”.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas até quinta-feira às 18h00 através do site: https://www.impactoeconomicoesportecovid19.com/

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E-mail: secretaria.forumieec19@gmail.com

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