terça-feira, 23 de junho de 2020

APÓS TRÊS ETAPAS, FÓRUM SOBRE IMPACTO ECONÔMICO DA PANDEMIA NO ESPORTE ENCERRA DEIXANDO BOAS PERSPECTIVAS

Foi realizada dia 19 de junho a terceira e última etapa do Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness Covid-19, uma realização da Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME).

O evento teve a promoção da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), e os apoios do vereador Rodrigo Goulart,  Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (SE-SP), Conselho Regional de Educação Física de São Paulo (CREF4/SP), Sebrae SP, Fundação Getúlio Vargas, Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo (SINPEFESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo (CAU/SP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi Clube), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato das Entidades Desportivas do Estado de São Paulo (SEADESP), Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esportes, Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esportes e Lazer (ABSMEL), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil) e da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP).

Dividido em três datas, 5, 12 e 19 de junho, o evento foi realizado de maneira virtual, com a participação em vídeo de todos os palestrantes envolvidos, diretamente de suas casas e escritórios, respeitando assim o distanciamento mínimo exigido durante a pandemia para a segurança da saúde das pessoas. Esse elenco foi composto por figuras políticas, empresários, representantes de classes, profissionais da Educação Física, entre outros componentes da cadeira produtiva do esporte, que abordaram temas voltados à retomada das atividades esportivas no Brasil e o cenário completo durante e pós-crise.

Como ficou claro no discurso do chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, André Luís Iera, a capital paulista já tem um manual pronto com recomendações para a retomada de eventos e atividades, demonstrando otimismo quanto à reabertura de estabelecimentos e negócios. “Nesses tempos de turbulência econômica, é importante termos soluções novas para problemas novos. Estamos de portas abertas para a população, o empresário e toda a cadeia produtiva para encontrarmos novos caminhos, para toda e qualquer e demanda”, discursou.

Responsável pela emenda que viabilizou o evento, o vereador Rodrigo Goulart afirmou que essa a pandemia trará consequências muito impactantes na economia, mas destacou a importância do esporte para contribuir numa crise sanitária como essa. “O esporte é um promotor da saúde, e é fundamental discutirmos isso, o panorama, quando todos os espaços estão fechados. Temos que discutir com o Estado como alcançar as fases de flexibilização e retomada das atividades, bem como seremos no futuro, e nos prepararmos da melhor maneira possível para isso”, alertou.

Os painéis
Ao longo das três etapas do fórum, os temas foram divididos em 14 mesas abordando os seguintes assuntos: “O Impacto Econômico no Brasil e no Mundo: Situação Atual e Perspectivas”, “Perspectivas Financeiras e Tributárias do Impacto da Covid-19”, “Perspectivas Trabalhistas”, “Perspectivas Econômicas”, “Oportunidades e Riscos do Mercado Esporte Fitness”, “O Contexto Global das Academias”, “As Entidades do Desporto e o Impacto Econômico Covid-19”, “Financiamento: Verbas Públicas e Leis de Incentivo”, “Novos Modelos de Gestão, Cases e Oportunidades”, “Normatizações”, “Setor Produtivo Esportivo, Pesquisa e Exportação”, “Inovação e Exportação” e “Varejo, Distribuição e Normalização”.

A mensagem final do Fórum foi de bastante otimismo em relação à reabertura de academias e a retomada da produção de alguns setores da indústria, afetados pela crise, nos próximos meses. Outros, no entanto, tiveram uma crescente, como os aplicativos fitness e a indústria de equipamentos de academia, aproveitando-se da alta procura por treinos caseiros durante a quarentena. É evidente que parte da cadeia produtiva terá menos ou mais dificuldades em relação a outras, mas o objetivo comum a partir de agora é tentar dar início ao “novo normal” o quanto antes possível e com segurança.

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